Uau! Parabéns. Sobre esta reflexão, acresce também o impacto da inteligência artificial e do uso do ChatGPT nas nossas vidas, da consequente síndrome do impostor e da erosão da nossa autenticidade... A lenha perfeita para a fogueira dos tempos que vivemos.
Reflexão interessante. Identifico-me com a parte das consciências divididas. Tenho muitas vezes uma sensação de alienação quando recomeço o trabalho, do género 'eu existo mesmo neste contexto?', é como se já não me lembrasse que dedico a maior parte do meu dia ao trabalho, e ficasse registado apenas as outras coisas que me ocupam a mente, como a leitura, a escrita, a política, o cinema... Não sei explicar bem...
O trabalho como o conhecemos tem essa característica. Se pararmos para pensar no que estamos a fazer e no seu valor, no grande esquema das coisas, chegamos muitas vezes à conclusão que é pouco menos que nada. E isso assusta. Relembra-nos da nossa finitude e importância. Ao mesmo tempo, a alienação (imposta por forças externas, mas essencialmente auto-imposta) é muitas vezes uma espécie de dissociação que nos ajuda a continuar. Pelo que dizes, ao fazê-lo, consegues lembrar-te com mais vivacidade das coisas boas, digamos, nutritivas, ao espírito. Isso é bom, mas é igualmente importante forçar a presença quando não o queremos, mais que não seja como ponto de referência para o estado de sítio da nossa vida :)) Obrigada pela partilha Adriana!
Pago Substack para ler reflexōes como esta.
Por agora a maybe not é um país livre! Mas muito obrigada Davide.
Uau! Parabéns. Sobre esta reflexão, acresce também o impacto da inteligência artificial e do uso do ChatGPT nas nossas vidas, da consequente síndrome do impostor e da erosão da nossa autenticidade... A lenha perfeita para a fogueira dos tempos que vivemos.
É caso para dizer que nos estamos a queimar em lume brando 🫠
Reflexão interessante. Identifico-me com a parte das consciências divididas. Tenho muitas vezes uma sensação de alienação quando recomeço o trabalho, do género 'eu existo mesmo neste contexto?', é como se já não me lembrasse que dedico a maior parte do meu dia ao trabalho, e ficasse registado apenas as outras coisas que me ocupam a mente, como a leitura, a escrita, a política, o cinema... Não sei explicar bem...
O trabalho como o conhecemos tem essa característica. Se pararmos para pensar no que estamos a fazer e no seu valor, no grande esquema das coisas, chegamos muitas vezes à conclusão que é pouco menos que nada. E isso assusta. Relembra-nos da nossa finitude e importância. Ao mesmo tempo, a alienação (imposta por forças externas, mas essencialmente auto-imposta) é muitas vezes uma espécie de dissociação que nos ajuda a continuar. Pelo que dizes, ao fazê-lo, consegues lembrar-te com mais vivacidade das coisas boas, digamos, nutritivas, ao espírito. Isso é bom, mas é igualmente importante forçar a presença quando não o queremos, mais que não seja como ponto de referência para o estado de sítio da nossa vida :)) Obrigada pela partilha Adriana!
Deixei like, mas não li. 👍
Um like que fala por si. 🫶🏻